Definição (Wikipédia) : Um ídolo é, originalmente, um objeto de adoração que representa materialmente uma entidade espiritual e divina, e frequentemente é associado a ele poderes sobrenaturais, ou a propriedade de permitir uma comunicação entre os mortais e o outro mundo.
Na história recente, o termo "ídolo" expandiu-se da esfera divina para a esfera humana.
Fiquei Palestrino na época que o Verdão tinha um time repleto de ídolos. Leão, Luís Pereira, Leivinha, Ademir da Guia, Cezar e de quebra tinha um monte de bons jogadores...
Isso sim era time galáctico...
Com a evolução do tempo e algumas gestões inadequadas fomos desmontando nossos elencos e perdendo a referência de se ter ídolos.
Ídolo é fundamental. Independente de melhorar o time tecnicamente, ídolo lota estádio, atrai crianças e consequentemente novas gerações de torcedores e mantém acesa a chama da rivalidade. Ídolo é aquele cara que a torcida perdoa, porque gosta de coração.
Conceitualmente, gosta por 4 razões: por sua dedicação no tempo (Marcão é o melhor exemplo), por sua entrega e campo (Pierre talvez seja o melhor caso) ou por conta de sua capacidade técnica e para finalizar por sua competência prá fazer gols.
Hoje temos o Marcos como nossa grande referência, mas apesar de sua identidade conosco, acho que acaba sendo pouco porque a maior referência de um ídolo vem de gols, de dribles desconcertantes, enfim acontece nas disputas de bola e não na meta. Claro que o Marcos conquistou seu espaço com defesas excepcionais, penalidades defendidas de forma maravilhosa (acho que nem preciso lembrar quantas e quais), mas acima de tudo temos idolatria por alguém de caráter que dedicou sua vida toda ao alviverde mesmo tendo proposta do exterior e isso é o que o deixará marcado na nossa história.
Se vocês notarem nos dois últimos casos não citei exemplos, porque ao meu ver efetivamente estamos carentes disso. Em se tratando de capacidade técnica, de dribles de irreverência, seguramente o Valdívia foi o último dos hábeis, e em se tratando de gols, Kleber o Gladiador que não se cansa de declarar amor pelo Verdão.
Ídolo é assim. Mesmo quando saí, deixa saudade e por vezes conquista o respeito até dos rivais, é só ver o Marcos e o Rogério Ceni.
Mas falando do nosso chiqueiro, que palestrino em sã consciência não gostaria de ver o Valdívia e Kleber de volta?
Já imaginaram um quarteto avançado com Cleiton Xavier e Valdívia na armação e Diego Souza e Kleber no ataque? Fala sério....
É por essas e outras razões que não podemos perder a referência de se ter ídolos. Ter um time competitivo é essencial, eu diria até vital para almejarmos títulos, mas ídolo, é o que torna o “business” perene e assegura as futuras gerações de torcedores.
Toda semana estarei escrevendo uma pauta para este blog feito por Palmeirenses apaixonados para Palmeirenses de coração.
A importância dos ídolos foi minha 1ª matéria, que terá nos próximos posts temas como:
. Porque perdemos as revelações de nossa base?
. Porque nunca contratamos as revelações dos campeonatos?
. Elenco caro X Elenco competitivo?
. Como montar um time competitivo sem parceiro?
Espero que vocês tenham gostado dessa 1ª abordagem.
Bacon Alviverde
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